Abril, espaço de liberdade e verdade.
Abril mes de Porugal em flor.
Calou-se a imposição, cada um mostrou o coração.
Tenhamos sempre presente, Abril em recordação.
Façamos de Abril, verdadeira saudação.
Cantemos-lhe em cada instante.
Nunca esqueçamos que Abril, foi de facto, a doação,
de uma autentica liberdade, que se tornou,
e tem de continuar a ser realidade.
25 de Abril SEMPRE.
Fascismo NUNCA MAIS!
Wednesday, April 26, 2006
Sunday, April 23, 2006
CLAREZA
…dou comigo a dançar o momento deslizando o mesmo momento da criação de uma nota musical…
… aparece esta luminosidade oscilante entre o caos…
… sigo um insecto voador numa selva de informação densa, os cheiros, os buracos no chão, as texturas, as cores, as redes de impossibilidades, o vento, a respiração, a temperatura, as descargas de adrenalina…
… comprime-se a íris, paro, avanço, recuo, entro e deixo entrar…
… quando saio avanço noutro espaço e o espaço avança…
… cria-se outra clareza, entro porque está criada a possibilidade de entrar...
… o insecto voador torna-se mais amplo desde que não vou atrás dele…
…
… aparece esta luminosidade oscilante entre o caos…
… sigo um insecto voador numa selva de informação densa, os cheiros, os buracos no chão, as texturas, as cores, as redes de impossibilidades, o vento, a respiração, a temperatura, as descargas de adrenalina…
… comprime-se a íris, paro, avanço, recuo, entro e deixo entrar…
… quando saio avanço noutro espaço e o espaço avança…
… cria-se outra clareza, entro porque está criada a possibilidade de entrar...
… o insecto voador torna-se mais amplo desde que não vou atrás dele…
…
Sunday, April 16, 2006
NUVENS
As nuvens desceram sobre a cidade,
Caminhei nelas flutuando,
Numa imensidão de felicidade,
Este caminhar é tudo,
Este flutuar em carinhos,
Em poesia,
Em ternura,
Em verdade,
Uns sentimentos sentidos e,
Guardados,
Gerados no mais intimo dos seres,
Uma poesia dentro da poesia,
Tem um nome,
Juntarei as palavras e encontralo-ei.
Caminhei nelas flutuando,
Numa imensidão de felicidade,
Este caminhar é tudo,
Este flutuar em carinhos,
Em poesia,
Em ternura,
Em verdade,
Uns sentimentos sentidos e,
Guardados,
Gerados no mais intimo dos seres,
Uma poesia dentro da poesia,
Tem um nome,
Juntarei as palavras e encontralo-ei.
Wednesday, April 12, 2006
BAILAR
Si cuando apierto la lengua y si cuando no respiros.
Si quando nos miramos y es de verdad.
Mi gusta bailar solo, pero mi gusta más bailar contigo.
Nuestros cuerpos reposando juntos entendiéndose,
Escuchándose, cumplices.
Aquí están mis pies, confia en ellos que me sujetan
a mi y a tí libres de los huesos encontrando su proprio lugar.
Quando la sangre y el oxigénio llega a todas partes.
Poder viajar por todo mi coerpo, mimándolo y
disfrutándolo hoy es mi hombro.
Hoy es mi piel.
Hoy es mi pelvís.
Si quando nos miramos y es de verdad.
Mi gusta bailar solo, pero mi gusta más bailar contigo.
Nuestros cuerpos reposando juntos entendiéndose,
Escuchándose, cumplices.
Aquí están mis pies, confia en ellos que me sujetan
a mi y a tí libres de los huesos encontrando su proprio lugar.
Quando la sangre y el oxigénio llega a todas partes.
Poder viajar por todo mi coerpo, mimándolo y
disfrutándolo hoy es mi hombro.
Hoy es mi piel.
Hoy es mi pelvís.
Sunday, April 09, 2006
HISTORIAS
Historias que se viram, que se leram, que se sonharam.
Historias que contam a muiteza da origem da vida, do ambiente, do gosto, que se multiplicam por outras, que se leram, sonharam, viveream….
Contar historias apela á imaginação, permite ao ouvinte o seu proprio imaginario, o seu mais belo põr-do-sol.
Cada vez que se conta uma historia, anoitece.
Aparece furtivamente um céu estrelado e uma luz branca sobre o alpendre
por cima da cabeça dos ouvintes.
Contar uma historia……
Historias que contam a muiteza da origem da vida, do ambiente, do gosto, que se multiplicam por outras, que se leram, sonharam, viveream….
Contar historias apela á imaginação, permite ao ouvinte o seu proprio imaginario, o seu mais belo põr-do-sol.
Cada vez que se conta uma historia, anoitece.
Aparece furtivamente um céu estrelado e uma luz branca sobre o alpendre
por cima da cabeça dos ouvintes.
Contar uma historia……
Thursday, April 06, 2006
A SENHORA QUE ANDAVA.........
A senhora que andava sobre os calcanhares dos pés girava.
A senhora que andava sobre os calcanhares dos pés, tinha-los afastados, num ângulo de trezentos e sessenta graus.
Espiralava para pendurar roupa no estendal, a senhora que andava sobre os calcanhares dos pés, num fio que nunca mais acabava,
até nas sugestões verbais.
Rumores diziam que acelerava, para continuar a colocar as molas bem presas, a senhora que andava sobre os calcanhares dos pés. E caía.
Diziam os outros que comiam de olhos fechados, enquanto a senhora andava sobre os calcanhares dos pés, feijão, feijão aquece tudo.
Não, menos as pontas dos pés.
O ar ficava denso, quando passava o vento deixado pela senhora que andava sobre os calcanhares dos pés.
Depois lá se sentou numa almofada, para continuar, a senhora
que andava sobre os calcanhares
dos pés…….
A senhora que andava sobre os calcanhares dos pés, tinha-los afastados, num ângulo de trezentos e sessenta graus.
Espiralava para pendurar roupa no estendal, a senhora que andava sobre os calcanhares dos pés, num fio que nunca mais acabava,
até nas sugestões verbais.
Rumores diziam que acelerava, para continuar a colocar as molas bem presas, a senhora que andava sobre os calcanhares dos pés. E caía.
Diziam os outros que comiam de olhos fechados, enquanto a senhora andava sobre os calcanhares dos pés, feijão, feijão aquece tudo.
Não, menos as pontas dos pés.
O ar ficava denso, quando passava o vento deixado pela senhora que andava sobre os calcanhares dos pés.
Depois lá se sentou numa almofada, para continuar, a senhora
que andava sobre os calcanhares
dos pés…….
Subscribe to:
Posts (Atom)